A Vai Totó foi correndo conversar com a atual Campeã do 1º Campeonato Brasileiro de Canicross, para conhecer e entender o que a fez subir no lugar mais alto do esporte no Brasil. Casada com o Fábio, mãe do Joaquim, a psicopedagoga Letícia Casonatto vem se destacando no cenário Rio Grandense, pela sua força e performance.
Natural de Bento Gonçalves-RS, tem um terreno propício para estimular o sobe e desce das montanhas ao lado da sua cãorredora Pipoca.
Ela focou, treinou e treinou para ser a campeã, em 2019, em Torres, do primeiro Campeonato Oficial do Brasil.
A seguir uns tiros com a campeã.
1- Como conheceu o canicross?
Conheci o canicross através das redes sociais, numa publicação do Maurício Castro Pinzkoski.
Entrei para um grupo de canicross no whatsapp, administrado pelo próprio Maurício, e lá fui conhecendo cada vez mais sobre o esporte.
2- O que motivou você a iniciar no canicross?
Foi a energia em excesso da minha cachorra Pipoca e pela sua reatividade com outros cães.
Vendo q no esporte seria uma forma de canalizar a energia e socializa-la, optei em começar a praticar canicross com ela .
3- Qual foi a sua primeira prova?
Minha primeira prova só de Canicross, foi pela Vai Totó.
Foi muito legal, mesmo sendo para Pi algo novo e desafiador ela me surpreendeu, pois sabia o que estava fazendo lá e levou a sério como eu levo as provas de corrida.

4- Você ainda lembra das sensações?
Sim, um misto de emoção, ansiedade, medo e felicidade em concluir a prova.
5- Você faz parte de algum grupo?
Cusco Equipe de Canicross.
6- Como são seus treinos?
Meus treinos são divididos em treinos solos (3×por semana) e com a Pipoca de 1 a 2x por semana.
As vezes um treino dela é substituído por brincadeiras recreativas que exijam corrida.

7- Como concilia as tarefas do dia-a-dia, os treinos e as competições?
Não é fácil, mas quando a gente objetiva e foca a gente da um jeito na agenda.
Acorda mais cedo, troca um passeio pelo treino e vai fazendo combinações com a família.
8- O que você pensa à respeito do acompanhamento profissional para os treinos e competições de canicross?
Acho fundamental para evoluir e praticar de forma saudável o esporte.
Quanto as competições acho fundamental, pois a gente acaba tendo um objetivo de prova e sendo mais disciplinada para alcançar aquele objetivo.
9- Como enxerga o atual cenário de canicross no Brasil e no Rio Grande do Sul?
Vem crescendo muito, porém ainda há pessoas desinformados que acreditam ser um esporte que não respeita o cão e até de maus tratos.
Mas é justamente ao contrário, é um esporte com regras q visam sempre o bem estar do cão.
Acredito que os praticantes de canicross, devam se unir pra mostrar k esporte de forma correta, sempre usando os equipamentos necessários para a prática e assim democratizar o esporte.
10- Quais provas te marcaram mais?
TSG, Maratona do Vinho, Audax , mas a prova que mais nos divertimos foi a primeira etapa da Expocani (Vai Toto) em 2018, com muita lama, obstáculos e frio.

11- Qual será seu maior desafio em 2020?
Ser tetra campeã do Campeonato Gaúcho de Canicross – Vai Totó.
12- Na sua opinião, o que as competições de canicross no Rio Grande do Sul representam para o esporte no Brasil?
Representam a valorização do esporte nas terras gaúchas.
Uma maneira de mostrar que o canicross é um esporte sério, com regras e que respeita o bem-estar do animal.
13- Qual prova você indicaria para um iniciante?
Para iniciar, as provas da Vai Totó, são provas mais curtas, com nível de dificuldade menor, bem apropriada para os iniciantes.

14- Qual seu maior sonho dentro no cani?
Participar de um campeonato mundial.
15- Por que você indica o canicross como prática esportiva?
Porque trabalha o vínculo entre o tutor e o cão, além de promover a saúde de ambos.
É um esporte feito da parceria de um conjunto, que requer muito amor e confiança entre tutor e cão.